PME’s usam o poder da internet para crescer em meio à crise

PME’s usam o poder da internet para crescer em meio à crise

Apesar da crise, oito em cada dez empreendedores do setor de comércio eletrônico cresceram em 2015 em comparação à 2014. Esse é um dos dados revelados em uma pesquisa encomendada pelo MercadoLivre ao IBOPE CONECTA. A pesquisa aponta que a grande maioria dos empreendedores digitais está otimista em relação ao setor de e-commerce e às suas vendas.

Um terço dos 520 empreendedores entrevistados aposta em um crescimento do setor de mais de 25%; e dois terços em um crescimento de até 20%.

As razões apontadas para o crescimento do setor e de suas vendas são: aumento da penetração da internet no Brasil (72%); aumento da segurança e confiança no modelo de compra e venda online (63%); aumento de usuários de smartphones e tablets (58%).

Sobre as regiões do país com maior número de vendas no e-commerce, a pesquisa revelou o seguinte: em primeiro lugar está o Sudeste, com 75%; seguido pelo Nordeste 9%; Centro-Oeste 8%; Sul 6%; e Norte 2%.

As cinco categorias de produtos mais populares do setor são: Eletrônicos, Áudio e Vídeo (34%); Informática (27%); Acessórios para veículos (25%); Celulares e telefones (24%); Casa, Móveis e Decoração (15%).

Como se vê, apesar de muitos economistas terem sinalizado que o ano seria de recessão, há muitos mais empreendedores digitais confiantes do que o contrário. Como disse Laure Castelnau, diretora executiva do IBOPE CONECTA, “apesar de 2015 ser apontado por analistas como um ano de recessão e calmaria no mercado financeiro, encontramos nesta pesquisa empreendedores confiantes, voltados a gerar oportunidades de negócios que gerem crescimento”.

Com os consumidores cada vez mais aproveitando a internet para se relacionar com as marcas e consumir, e sabendo que a infraestrutura de um e-commerce demanda menor investimento físico e com pessoal, os empreendedores digitais estão aproveitando o poder da internet para crescer em meio à crise e avançar para novos mercados.

Apenas 12% dos entrevistados disseram que não preveem crescimento em 2015, e os motivos para eles são: a atual situação política e econômica do país, o aumento de impostos e tributos e a alta do dólar.